Você já se perguntou se a forma como você fala com você mesma e toma decisões está mais relacionada com ego ou autoestima? Esse é um dos muitos desafios de ser mulher.
Embora o senso comum associe o ego à arrogância, muitas vezes é o contrário que acontece no dia a dia. Sem que a gente perceba.
Para facilitar a nossa percepção do que vem do nosso ego e o que vem do nosso amor próprio, listamos exemplos de algumas ações em que podemos identificar melhor a forma como estamos nos tratando.
Atitudes guiadas pelo ego:
- Ultrapassa seus limites para se encaixar
- Oscila entre se elogiar e se xingar/depreciar
- Suas autocríticas são agressivas
- Não se permite errar
- Mentalidade de competição. Se considerar superior ou inferior a outras pessoas
- Se cobra muito
- Necessidade de controle
- A confiança depende de fatores externos
- Os elogios podem inflar e as críticas paralisar
- Evita o autocinhecimento
- Deixa de fazer o que deseja por medo
- Precisa ter validação para se sentir segura
Atitudes guiadas pelo amor próprio:
- Conhece e respeita os próprios limites
- Gosta de ficar sozinho, aprecia a própria companhia
- Toma cuidado para se tratar com gentileza
- É fiel a si mesmo
- Não tem medo de ver suas falhas, busca melhorar
- Foca nas forças
- É autêntico
- Não se permite ficar em situações tóxicas, e tenta melhorar quando o tóxico é ele mesmo
- Leva a sério seus objetivos e faz a sua parte
- Não se compara
- Celebra suas conquistas
- Não depende da aprovação alheia
Nem tudo que reluz é ouro, e nem toda vez que parecemos confiantes estamos em um lugar de amor próprio. Às vezes, é só o ego falando.
Podemos oscilar entre atitudes que traduzem uma relação de amor e acolhimento com a gente, e atitudes que mais tem a ver com nosso ego, e que funcionam como construir abrigo em um castelo de cartas: é lindo, parece seguro, mas ao menor dos estímulos (ou críticas), o castelo desaba.
Atitudes de amor próprio são beaseadas em desenvolver uma relação de autoconhecimento verdadeira, saudável, gentil e generosa com você.
É sobre construir seu castelo com tijolos e cimento! Dá mais trabalho, mas a estrutura te permite suportar os desafios com a segurança de que você está segura em si mesma.
Não SOMOS nem um nem outro, oscilamos entre os dois pontos, principalmente porque fomos CONDICIONADAS a não possuir uma boa relação conosco, e vamos tateando até desenvolver um amor próprio verdadeiro para chamar de nosso (obrigada, terapia!).
Na Revista Espelho Nosso, vamos trabalhar conteúdos para fortalecer seu (e nosso) amor próprio.
Porque estamos juntas nessa jornada!
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