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Conheça a história do Lobby do Batom

Conheça a história do Lobby do Batom

Você já ouviu falar sobre o Lobby do Batom? O ano era 1987, e a participação feminina no Parlamento tinha acabado de subir de 1,9% para os ínfimos, porém revolucionários, 5,3%.


Eram 26 mulheres eleitas. Jornalistas, advogadas, professoras, profissionais da área de saúde, uma pesquisadora, uma assistente social, uma empresária e uma atriz. (Fonte: site Senado Federal)

A união (feminina) fez a força.

Essas 26 mulheres se uniram para garantir que os direitos das mulheres fossem incluídos na nova constituição.


Havia uma campanha nacional, em articulação com ativistas e organizações de todo o Brasil, com o tema: “Constituinte pra valer tem que ter direitos das mulheres”.

A campanha resultou na “Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes”, entregue ao presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1988, deputado Ulysses Guimarães, por Jaqueline Pitanguy.

Remetentes da Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes

A partir daí, deputadas e senadoras de diferentes partidos políticos formaram uma aliança em prol dos direitos das mulheres, que foi chamada de Lobby do Batom, ou Bancada do Batom.

Alguma das reivindicações da Bancada do Batom:

  • Licença-maternidade de 120 dias;
  • Direito à amamentação, incluindo para as presidiárias;
  • Mecanismos para coibir a violência doméstica;
  • Reconhecimento da família, não apenas por meio de
  • casamento entre homem e mulher, entre outras.

Segundo o site do Senado Federal, “As mulheres conquistaram, na Constituinte de 1988, a igualdade jurídica entre homens e mulheres, a ampliação dos direitos civis, sociais e econômicos das mulheres, a igualdade de direitos e responsabilidades na família, a definição do princípio da não discriminação por sexo e raça-etnia e a proibição da discriminação da mulher no mercado de trabalho”.

Qual a realidade no parlamento hoje?

Hoje, contamos com 14,81% de mulheres, o que nos coloca em penúltimo lugar no G20 quando o assunto é representatividade feminina no Parlamento, segundo os dados de 2022 do IBGE.


Perdemos apenas para o Japão, com menos 10% de mulheres ocupando este espaço.

Já viram o que acontece quando a gente se une, né ? Vote em mulheres.


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