Na década de 1960 em Nova York, a população LGBTQIAPN+ sofria discriminação amparada por lei: não ser heterossexual e cis era considerado crime.
Como refúgio, as pessoas recorriam aos bares noturnos como um local de pertencimento. Entre eles, o bar Stonewall Inn.
Stonewall era um bar controlado pela máfia italiana, que subornava os policiais para acolher (e lucrar) com público LGBTQIAPN+.
O local representava um local de “liberdade” para aquela população. Ali se encontravam os membros mais marginalizados da comunidade, como jovens gays em situação de rua, e mulheres trans.
Era comum que os frequentadores destes bares fossem presos por atentado ao pudor. As batidas policiais eram marcadas por invasões, ameaças e espancamentos. Mas, na madrugada de 28 de junho de 1969, uma batida policial no bar Stonewall Inn teve um desfecho diferente.
Naquela noite, os frequentadores resistiram e confrontaram a polícia. O conflito foi intenso. Houve violência e atearam fogo no bar.
Na noite seguinte, muitas pessoas foram até o Stonewall Inn apoiar, e confrontos eclodiram novamente durante vários dias. O movimento rapidamente se espalhou por cidades em todo o país, com pessoas cansadas da repressão.
Em 1970, um ano após a revolta, aconteceu a primeira marcha do orgulho gay, que hoje, completa 54 anos.
A revolta de Stonewall foi um ponto de virada crucial, que impulsionou o movimento pelos direitos LGBTQIAPN+. e continua a inspirar a luta por igualdade até hoje.
Alguns países que ainda proíbem a homossexualidade:
- Qatar
- Quênia
- Gana
- Somália
- Barbados
- Jamaica
- Guiana
- Emirados Árabes Unidos
- lêmen
- Afeganistão
- Maldivas
- Paquistão
- Malásia
- Nigéria
- Sudão
- Líbia
- Senegal
- Irã
- Camarões
- Tunísia
- Marrocos
- Árábia Saudita
As penas variam entre multa, prisão perpétua, apedrejamento e execução. Ou seja, o caminho ainda é longo.
Poder viver e mostrar quem você é com orgulho hoje é, acima de tudo, continuar resistindo.
Poder amar é um direito conquistado.