Tão certo quanto você respira, você erra. Porém, você não é ensinado a lidar com erros.
Não estou dizendo que existe um manual de instruções, mas a visão que temos do erro poderia ser diferente.
Primeiro porque nossa natureza é imperfeita. E segundo, porque o erro traz aprendizado, ele é pedagógico.
Erramos em nossas escolhas de vidas, mas também erramos em uma simples receita na cozinha, erramos nas palavras, erramos uma conta de matemática, erramos o roteiro da viagem ou o endereço.
Erramos tentando acertar.
Erramos.
Ponto.
Na minha opinião, é a forma mais dura e eficiente de aprender.
Por isso, acho que podemos encarar essa parte de ser humano de uma forma mais pragmática:
1- Encarar o erro
2- Refletir sobre ele
3- Corrigir
4- Aprender (e até ensinar)
E quem tá de fora: julgar menos, cancelar menos, agregar mais.
Usar o diálogo, empatia e compreensão. Não estou dizendo que é fácil, mas vale o teste.
Já que estou propondo um olhar mais leve sobre o erro, aqui vão alguns meus:
– Eu errei muito na adolescência, quando adotei posturas machistas e, por vezes, preconceituosas.
– Eu errei demais quando julgava as meninas da minha turma que eram “soltinhas”. Elas só aprenderam muito antes de mim a serem livres.
– Errei quando não fiz o que eu queria por influência errada.
– Eu errei quando não prestei atenção e achei que tinha perdido a chave do meu carro.
– Eu errei quando fiz um post de um cliente na conta do outro.
– Errei quando investi dinheiro e tempo em projetos errados.
– Errei quando quebrei dois espelhos.
– Eu errei muito colocando pessoas em minha vida e demorei tirar por zona de conforto.
– Errei quando esqueci a porta aberta, outro dia as janelas, e choveu…
Nossa, são tantos erros que cometi, cometo e ainda vou cometer… Escolho aprender com eles.
Texto: Larissa Garcia
Fotografia: Flora Elias
Direção Criativa: Anna Leão
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